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1.
J. bras. pneumol ; 49(3): e20230056, 2023. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440438

RESUMO

ABSTRACT Objective: COVID-19 has been associated with a significant burden to those who survive the acute phase. We aimed to describe the quality of life and symptoms of anxiety, depression, and posttraumatic stress disorder (PTSD) at 90 days after hospital discharge of COVID-19 patients. Methods: Patients with COVID-19 admitted to a private hospital in the city of São Paulo, Brazil, between April of 2020 and April of 2021 were interviewed by telephone at 30 and 90 days after discharge to assess the quality of life and symptoms of depression, anxiety, and PTSD. Results: A total of 2,138 patients were included. The mean age was 58.6 ± 15.8 years, and the median length of hospital stay was 9.0 (5.0-15.8) days. Between the two time points, depression increased from 3.1% to 7.2% (p < 0.001), anxiety increased from 3.2% to 6.2% (p < 0.001), and PTSD increased from 2.3% to 5.0% (p < 0.001). At least one physical symptom related to COVID-19 diagnosis persisted in 32% of patients at day 90. Conclusions: Persistence of physical symptoms was high even at 90 days after discharge. Although the prevalence of symptoms of anxiety, depression, and PTSD was low, these symptoms persisted for three months, with a significant increase between the time points. This finding indicates the need to identify at-risk patients so that they can be given an appropriate referral at discharge.


RESUMO Objetivo: A COVID-19 tem sido associada a um fardo significativo para aqueles que sobrevivem à fase aguda. Nosso objetivo foi descrever a qualidade de vida e sintomas de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) 90 dias após a alta hospitalar em pacientes com COVID-19. Métodos: Pacientes com COVID-19 internados em um hospital privado na cidade de São Paulo (SP) entre abril de 2020 e abril de 2021 foram entrevistados por telefone 30 e 90 dias após a alta para avaliar a qualidade de vida e sintomas de depressão, ansiedade e TEPT. Resultados: Foram incluídos 2.138 pacientes. A média de idade foi de 58,6 ± 15,8 anos, e a mediana do tempo de internação hospitalar foi de 9,0 (5,0-15,8) dias. Entre os dois momentos, a depressão aumentou de 3,1% para 7,2% (p < 0,001), a ansiedade, de 3,2% para 6,2% (p < 0,001), e o TEPT, de 2,3% para 5,0% (p < 0,001). Pelo menos um sintoma físico relacionado ao diagnóstico de COVID-19 persistia em 32% dos pacientes no 90º dia. Conclusões: A persistência dos sintomas físicos foi elevada mesmo 90 dias após a alta. Embora a prevalência de sintomas de ansiedade, depressão e TEPT tenha sido baixa, esses sintomas persistiram por três meses, com aumento significativo entre os momentos. Esse achado indica a necessidade de identificar os pacientes de risco para que possam receber o encaminhamento adequado no momento da alta.

2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(3): 335-341, jul.-set. 2022. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1407748

RESUMO

RESUMO Objetivo: Comparar a mecânica pulmonar e os desfechos entre a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e a síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19. Métodos: Combinamos dados de dois ensaios randomizados sobre a síndrome do desconforto respiratório agudo, um incluindo apenas pacientes com COVID-19 e o outro incluindo apenas pacientes sem COVID-19, para determinar se a síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 está associada à maior mortalidade aos 28 dias do que a síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19 e também examinar as diferenças na mecânica pulmonar entre esses dois tipos de síndrome do desconforto respiratório agudo. Resultados: Foram incluídos na análise principal 299 pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19 e 1.010 pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19. Os resultados mostraram que os pacientes sem COVID-19 utilizaram pressão positiva expiratória final mais alta (12,5cmH2O; DP 3,2 versus 11,7cmH2O; DP 2,8; p < 0,001), foram ventilados com volumes correntes mais baixos (5,8mL/kg; DP 1,0 versus 6,5mL/kg; DP 1,2; p < 0,001) e apresentaram menor complacência respiratória estática ajustada para o peso ideal (0,5mL/cmH2O/kg; DP 0,3 versus 0,6mL/cmH2O/kg; DP 0,3; p = 0,01). Não houve diferença entre os grupos quanto à mortalidade aos 28 dias (52,3% versus 58,9%; p = 0,52) ou à duração da ventilação mecânica nos primeiros 28 dias entre os sobreviventes (13 [IQ 5 - 22] dias versus 12 [IQ 6 - 26] dias; p = 0,46). Conclusão: Esta análise mostrou que os pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo não associada à COVID-19 têm mecânica pulmonar diferente, mas desfechos semelhantes aos dos pacientes com síndrome do desconforto respiratório agudo associada à COVID-19. Após pareamento por escore de propensão, não houve diferença na mecânica pulmonar e nem nos desfechos entre os grupos.


ABSTRACT Objective: To compare the lung mechanics and outcomes between COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome and non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome. Methods: We combined data from two randomized trials in acute respiratory distress syndrome, one including only COVID-19 patients and the other including only patients without COVID-19, to determine whether COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome is associated with higher 28-day mortality than non-COVID-19 acute respiratory distress syndrome and to examine the differences in lung mechanics between these two types of acute respiratory distress syndrome. Results: A total of 299 patients with COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome and 1,010 patients with non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome were included in the main analysis. The results showed that non-COVID-19 patients used higher positive end-expiratory pressure (12.5cmH2O; SD 3.2 versus 11.7cmH2O SD 2.8; p < 0.001), were ventilated with lower tidal volumes (5.8mL/kg; SD 1.0 versus 6.5mL/kg; SD 1.2; p < 0.001) and had lower static respiratory compliance adjusted for ideal body weight (0.5mL/cmH2O/kg; SD 0.3 versus 0.6mL/cmH2O/kg; SD 0.3; p = 0.01). There was no difference between groups in 28-day mortality (52.3% versus 58.9%; p = 0.52) or mechanical ventilation duration in the first 28 days among survivors (13 [IQR 5 - 22] versus 12 [IQR 6 - 26], p = 0.46). Conclusion: This analysis showed that patients with non-COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome have different lung mechanics but similar outcomes to COVID-19-associated acute respiratory distress syndrome patients. After propensity score matching, there was no difference in lung mechanics or outcomes between groups.

3.
Rev. bras. ter. intensiva ; 31(2): 147-155, abr.-jun. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1013767

RESUMO

RESUMO Objetivo: Analisar a satisfação, a compreensão e os sintomas de ansiedade e depressão em familiares de pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva. Métodos: O familiar do paciente com tempo de internação ≥ 72 horas foi convidado a participar do estudo, realizado em um hospital público. Foram respondidos questionários para avaliar a compreensão do diagnóstico, do tratamento e do prognóstico, e o suporte recebido na unidade de terapia intensiva. Também foram avaliadas as necessidades da família por meio da versão modificada do Critical Care Family Needs Inventory (CCFNI) e foi aplicada a Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS), para avaliar os sintomas de ansiedade e depressão. Resultados: Foram entrevistados 35 familiares em sua primeira semana de permanência na unidade de terapia intensiva. A maioria dos pacientes (57,1%) era do sexo masculino, com 54 ± 19 anos de idade. A sepse foi o principal motivo da internação na unidade de terapia intensiva (40%); a mediana do Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 foi de 68 (48 - 77) e 51,4% faleceram na unidade de terapia intensiva. A maioria dos familiares era do sexo feminino (74,3%), filhos ou filhas dos pacientes (54,3%), com idade de 43,2 ± 14 anos. Foi observado que 77,1% dos familiares encontravam-se satisfeitos com a unidade de terapia intensiva. A incompreensão do prognóstico foi observada em 37,1% dos familiares. As informações claras e completas recebidas na unidade de terapia intensiva e o médico ser acessível tiveram correlação significativa com a satisfação geral da família. Foi grande a prevalência dos sintomas de ansiedade (60%) e depressão em (54,3%) nos familiares. Conclusão: O sofrimento emocional dos familiares é grande durante a internação do paciente na unidade de terapia intensiva, embora a satisfação seja alta. As informações claras e completas dadas pelo intensivista e o suporte recebido na unidade de terapia intensiva têm correlação significativa com a satisfação dos familiares em um hospital público.


ABSTRACT Objective: To analyze the satisfaction, medical situation understanding and symptoms of anxiety and depression in family members of patients admitted to the intensive care unit. Methods: The family members of patients who were hospitalized for ≥ 72 hours were invited to participate in the study, which was performed in a public hospital. Questionnaires were answered to assess the understanding of the diagnosis, treatment and prognosis, and the support received in the intensive care unit. The family needs were also evaluated using a modified version of the Critical Care Family Needs Inventory (CCFNI). The Hospital Anxiety and Depression Scale (HADS) was used to assess the symptoms of anxiety and depression. Results: A total of 35 family members were interviewed within the patients' first week of stay in the intensive care unit. Most patients (57.1%) were male, aged 54 ± 19 years. Sepsis was the main reason for admission to the intensive care unit (40%); the median of the Simplified Acute Physiology Score (SAPS) 3 was 68 (48 - 77), and 51.4% of the patients died in the intensive care unit. The majority of the family members were female (74.3%) and were sons or daughters of patients (54.3%), with a mean age of 43.2 ± 14 years. Overall, 77.1% of the family members were satisfied with the intensive care unit. A total of 37.1% of the family members did not understand the prognosis. Receiving clear and complete information in the intensive care unit and the doctor being accessible were factors that were significantly correlated with the overall family satisfaction. The prevalence of symptoms of anxiety (60%) and depression (54.3%) in the family members was high. Conclusion: The emotional distress of family members is high during a patient's hospitalization in the intensive care unit, although satisfaction is also high. Clear and complete information provided by the intensivist and the support received in the intensive care unit are significantly correlated with the satisfaction of family members in a public hospital.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Adulto Jovem , Família/psicologia , Satisfação do Paciente , Hospitalização , Unidades de Terapia Intensiva , Ansiedade/epidemiologia , Inquéritos e Questionários , Estudos Longitudinais , Estado Terminal , Depressão/psicologia , Depressão/epidemiologia , Hospitais Públicos , Pessoa de Meia-Idade
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(1): 35-41, jan.-mar. 2018. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-899553

RESUMO

RESUMO Objetivo: Avaliar os efeitos do sexo e da condição de cônjuge nos sintomas de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático em pacientes admitidos à unidade de terapia intensiva e em seus respectivos cônjuges. Métodos: Estudo prospectivo conduzido em uma unidade de terapia intensiva mista com 22 leitos em um hospital terciário, localizado na capital do Estado de São Paulo. Os pacientes e respectivos cônjuges foram inscritos 2 dias após a admissão à unidade de terapia intensiva. Foram entrevistados durante a permanência na unidade com utilização da ferramenta Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Após 30 e 90 dias da alta da unidade de terapia intensiva, os participantes foram avaliados em entrevista realizada por telefone com utilização das ferramentas Escala do Impacto do Evento e Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. Resultados: No período compreendido entre março de 2011 e março de 2013, avaliamos 118 pacientes e seus respectivos cônjuges. O sexo feminino se associou com pontuações mais elevadas que a dos homens na subescala de ansiedade (p = 0,032) e de depressão (p = 0,034). Não se observou associação entre o sexo e sintomas de transtorno de estresse pós-traumático. No entanto, os cônjuges tiveram pontuações mais elevadas do que os pacientes (p = 0,001). Conclusão: O sexo feminino se associou com ansiedade e depressão, enquanto os cônjuges foram mais vulneráveis que os pacientes aos sintomas de transtorno de estresse pós-traumático. Idade mais avançada e avaliações mais tardias também se associaram com pontuações mais baixas na Escala do Impacto do Evento.


ABSTRACT Objectives: To assess the effect of sex and spouse condition on symptoms of anxiety, depression and posttraumatic stress symptoms in patients and their spouses. Methods: A prospective study conducted in a 22-bed adult mixed intensive care unit in a tertiary hospital in São Paulo, Brazil. Patients and their spouses were enrolled 2 days after intensive care unit admission. They were interviewed while in the intensive care unit using the Hospital Anxiety and Depression Scale. At 30 and 90 days after intensive care unit discharge, they completed the Impact of Event Scale and Hospital Anxiety and Depression Scale by phone. Results: From March 2011 to March 2013, we analyzed 118 patients and their spouses. We observed that female sex was associated with higher scores than male sex was in terms of the anxiety Hospital Anxiety and Depression Scale - subscale (p = 0.032) and depression (p = 0.034). There was no association between sex and posttraumatic stress disorder symptoms. However, spouses had higher Impact of Event Scale points compared with patients (p = 0.001). Conclusions: Female sex was associated with anxiety and depression, and spouses were more vulnerable to post-traumatic stress symptoms than the patients were. Increasing age and a later time of assessment were also associated with lower scores on the Impact of Event Scale.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Ansiedade/epidemiologia , Transtornos de Estresse Pós-Traumáticos/epidemiologia , Cônjuges/psicologia , Depressão/epidemiologia , Escalas de Graduação Psiquiátrica , Fatores de Tempo , Brasil , Fatores Sexuais , Estudos Prospectivos , Fatores Etários , Centros de Atenção Terciária , Unidades de Terapia Intensiva , Pessoa de Meia-Idade
5.
Rev. bras. ter. intensiva ; 28(3): 294-300, jul.-set. 2016. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-796156

RESUMO

RESUMO Objetivo: Estimar a incidência de limitação de Suporte Avançado de Vida em pacientes graves internados em unidade de terapia intensiva com cuidados paliativos integrados. Métodos: Estudo de coorte retrospectivo, no qual foram incluídos os pacientes inseridos no programa de cuidados paliativos da unidade de terapia intensiva do Hospital Paulistano, maiores de 18 anos de idade, no período de 1º de maio de 2011 a 31 de janeiro de 2014. As limitações de Suporte Avançado de Vida analisadas foram: ordem para não ressuscitar, ventilação mecânica, hemodiálise e droga vasoativa. Para as variáveis quantitativas, foram calculadas medidas de tendência central. O teste qui quadrado foi utilizado para comparar características dos pacientes com ou sem limitação de Suporte Avançado de Vida e teste de Wilcoxon, para comparar o tempo de internação após Suporte Avançado de Vida. Para significância estatística, consideraram-se o intervalo de confiança e p ≤ 0,05. Resultados: Foram internados na unidade de terapia intensiva 3.487 pacientes, sendo 342 inseridos no programa de cuidados paliativos. Observou-se que, após entrada no programa de cuidados paliativos, demorou uma mediana de 2 (1 - 4) dias para o óbito na unidade de terapia intensiva e 4 (2 - 11) dias para óbito hospitalar. Boa parte das limitações de Suporte Avançado de Vida (42,7%) aconteceu no primeiro dia de internação. A ressuscitação cardiopulmonar (96,8%) e o suporte ventilatório (73,6%) foram as limitações mais adotadas. Conclusão: Foi relevante a contribuição dos cuidados paliativos integrados à unidade de terapia intensiva para a prática da ortotanásia, ou seja, o não prolongamento da vida de um paciente terminal por meios artificiais.


ABSTRACT Objective: To estimate the incidence of limitations to Advanced Life Support in critically ill patients admitted to an intensive care unit with integrated palliative care. Methods: This retrospective cohort study included patients in the palliative care program of the intensive care unit of Hospital Paulistano over 18 years of age from May 1, 2011, to January 31, 2014. The limitations to Advanced Life Support that were analyzed included do-not-resuscitate orders, mechanical ventilation, dialysis and vasoactive drugs. Central tendency measures were calculated for quantitative variables. The chi-squared test was used to compare the characteristics of patients with or without limits to Advanced Life Support, and the Wilcoxon test was used to compare length of stay after Advanced Life Support. Confidence intervals reflecting p ≤ 0.05 were considered for statistical significance. Results: A total of 3,487 patients were admitted to the intensive care unit, of whom 342 were included in the palliative care program. It was observed that after entering the palliative care program, it took a median of 2 (1 - 4) days for death to occur in the intensive care unit and 4 (2 - 11) days for hospital death to occur. Many of the limitations to Advanced Life Support (42.7%) took place on the first day of hospitalization. Cardiopulmonary resuscitation (96.8%) and ventilatory support (73.6%) were the most adopted limitations. Conclusion: The contribution of palliative care integrated into the intensive care unit was important for the practice of orthothanasia, i.e., the non-extension of the life of a critically ill patient by artificial means.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Cuidados Paliativos/organização & administração , Estado Terminal , Unidades de Terapia Intensiva , Cuidados para Prolongar a Vida/métodos , Respiração Artificial/estatística & dados numéricos , Fatores de Tempo , Estudos Retrospectivos , Estudos de Coortes , Ordens quanto à Conduta (Ética Médica) , Reanimação Cardiopulmonar/estatística & dados numéricos , Estatísticas não Paramétricas , Tempo de Internação , Cuidados para Prolongar a Vida/estatística & dados numéricos , Pessoa de Meia-Idade
6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(4): 339-346, Oct-Dec/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-732922

RESUMO

Objetivo: Este estudo teve como objetivo determinar a política de visitação predominante nas unidades de terapia intensiva e quais comodidades proporcionadas aos visitantes. Métodos: Foram enviados 800 convites a endereços de e-mail de médicos e enfermeiros intensivistas listados nos grupos de pesquisa da Rede da Associação de Medicina Intensiva Brasileira e da Rede Brasileira de Pesquisa em Terapia Intensiva. A mensagem por e-mail continha um link para um questionário de 33 itens a respeito do perfil de suas respectivas unidades de terapia intensiva. Resultados: Foram incluídos no estudo os questionários de 162 unidades de terapia intensiva localizadas em todas as regiões do país, mas foram predominantes as das Regiões Sudeste (58%) e Sul (16%). Apenas 2,6% das unidades de terapia intensiva relataram ter políticas liberais de visitação, enquanto 45,1% das unidades de terapia intensiva possibilitavam dois períodos diários de visitação e 69,1% permitiam de 31 a 60 minutos de visita por período. Em situações especiais, como casos de fim de vida, 98,7% delas permitiam visitas em horários flexíveis. Cerca de metade das unidades de terapia intensiva (50,8%) não oferecia qualquer comodidade aos visitantes. Apenas 46,9% das unidades de terapia intensiva tinham uma sala de reunião com familiares, e 37% não dispunham de uma sala de espera. ...


Objective: This study aimed to determine which visitation policy was the most predominant in Brazilian intensive care units and what amenities were provided to visitors. Methods: Eight hundred invitations were sent to the e-mail addresses of intensivist physicians and nurses who were listed in the research groups of the Brazilian Association of Intensive Care Network and the Brazilian Research in Intensive Care Network. The e-mail contained a link to a 33-item questionnaire about the profile of their intensive care unit. Results: One hundred sixty-two questionnaires from intensive care units located in all regions of the country, but predominantly in the Southeast and South (58% and 16%), were included in the study. Only 2.6% of the intensive care units reported having liberal visitation policies, while 45.1% of the intensive care units allowed 2 visitation periods and 69.1% allowed 31-60 minutes of visitation per period. In special situations, such as end-of-life cases, 98.7% of them allowed flexible visitation. About half of them (50.8%) did not offer any bedside amenities for visitors. Only 46.9% of the intensive care units had a family meeting room, and 37% did not have a waiting room. Conclusion: Restrictive visitation policies are predominant in Brazilian intensive care units, with most of them allowing just two periods of visitation per day. There is also a lack of amenities for visitors. .


Assuntos
Humanos , Unidades de Terapia Intensiva/organização & administração , Política Organizacional , Visitas a Pacientes/estatística & dados numéricos , Brasil , Unidades de Terapia Intensiva/estatística & dados numéricos , Inquéritos e Questionários
7.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(1): 1-6, Jan-Mar/2014. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-707211

RESUMO

Objetivo: Avaliar a satisfação da equipe da unidade de terapia intensiva com o prontuário eletrônico do paciente e comparar a relevância do conceito de registro eletrônico de ordens médicas entre os profissionais de saúde da unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudo transversal de levantamento para avaliar a satisfação da equipe da unidade de terapia intensiva com o prontuário eletrônico do paciente em uma unidade de terapia intensiva clínica e cirúrgica para pacientes adultos com 30 leitos, utilizando um questionário de autopreenchimento. As questões utilizadas para graduar os níveis de satisfação foram respondidas segundo uma escala numérica, que variava de 1 (baixo grau de satisfação) a 10 pontos (elevado grau de satisfação). Resultados: As pessoas que responderam ao questionário (n=250) eram, em sua maioria, do gênero feminino (66%) com idades entre 30 e 35 anos (69%). O grau geral de satisfação com o prontuário eletrônico do paciente foi de 5,74±2,14 pontos. O grau de satisfação foi mais baixo entre os médicos (n=42) do que entre enfermeiros, técnicos de enfermagem, terapeutas respiratórios, farmacêuticos clínicos e nutricionistas (4,62±1,79 em comparação com 5,97±2,14; p<0,001); o grau de satisfação decresceu com a idade (p<0,001). Os médicos tiveram níveis mais baixos de satisfação com relação ao potencial do sistema de registro eletrônico de ordens médicas de melhorar a segurança do paciente (5,45±2,20 em comparação com 8,09±2,21; p<0,001) e facilidade de uso do sistema de registro eletrônico de ordens médicas (3,83±1,88 em comparação com 6,44±2,31; p<0,001). As características com ...


Objective: To evaluate the satisfaction of the intensive care unit staff with a computerized physician order entry and to compare the concept of the computerized physician order entry relevance among intensive care unit healthcare workers. Methods: We performed a cross-sectional survey to assess the satisfaction of the intensive care unit staff with the computerized physician order entry in a 30-bed medical/surgical adult intensive care unit using a self-administered questionnaire. The questions used for grading satisfaction levels were answered according to a numerical scale that ranged from 1 point (low satisfaction) to 10 points (high satisfaction). Results: The majority of the respondents (n=250) were female (66%) between the ages of 30 and 35 years of age (69%). The overall satisfaction with the computerized physician order entry scored 5.74±2.14 points. The satisfaction was lower among physicians (n=42) than among nurses, nurse technicians, respiratory therapists, clinical pharmacists and diet specialists (4.62±1.79 versus 5.97±2.14, p<0.001); satisfaction decreased with age (p<0.001). Physicians scored lower concerning the potential of the computerized physician order entry for improving patient safety (5.45±2.20 versus 8.09±2.21, p<0.001) and the ease of using the computerized physician order entry (3.83±1.88 versus 6.44±2.31, p<0.001). The characteristics independently associated with satisfaction were the system's user-friendliness, accuracy, capacity to provide clear information, and fast response time. Conclusion: Six months after its implementation, healthcare workers were satisfied, albeit not entirely, with the computerized physician order entry. The overall users' satisfaction with computerized physician order entry was lower among physicians compared to other healthcare professionals. The factors associated with satisfaction included the belief that digitalization ...


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Atitude do Pessoal de Saúde , Pessoal de Saúde/estatística & dados numéricos , Unidades de Terapia Intensiva , Sistemas de Registro de Ordens Médicas , Atitude Frente aos Computadores , Estudos Transversais , Pessoal de Saúde/psicologia , Inquéritos e Questionários
8.
RBM rev. bras. med ; 70(supl.4)dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-740556

RESUMO

O câncer é considerado um grande problema de saúde pública. Estimativa do Instituto Nacional do Câncer (Inca) projeta para o biênio 2014-2015 o surgimento de 576 mil novos casos de câncer no Brasil. Em relação ao total de óbitos por causas definidas, no período 2000-2010, houve crescimento da participação das neoplasias malignas, com destaque para o câncer de mama. Porém, são as doenças do aparelho circulatório que representam maior proporção dos óbitos de mulheres. A rotina da mulher moderna vem mudando ao longo das últimas décadas, principalmente nas grandes metrópoles. Além da diminuição de fatores protetores, houve um aumento de fatores de risco como a obesidade, sedentarismo e o maior consumo de bebidas alcoólicas. Além disso, o cigarro continua sendo um grande vilão entre as mulheres. Para o melhor controle do câncer feminino deve ser priorizada a prevenção e a detecção precoce.

10.
RBM rev. bras. med ; 70(supl.2)jul. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-740535

RESUMO

Introdução: Com o desenvolvimento da medicina e da tecnologia, a expectativa de vida aumentou muito nas últimas décadas, mas há situações sem perspectiva de cura nem melhora da doença, nas quais o paciente pode receber tratamentos fúteis aumentando o sofrimento. A introdução dos cuidados paliativos que visam promover alívio e conforto ao paciente é eticamente recomendável. A conscientização da equipe quanto à limitação dos tratamentos fúteis e a participação do paciente no seu tratamento na forma de diretivas antecipadas de vontade, conhecida atualmente como Testamento Vital, pode trazer uma qualidade de vida mais digna e humana neste momento. Objetivo: Analisar o conhecimento do profissional da saúde em relação ao Testamento Vital e verificar se esses profissionais o aplicariam para si próprio. Método: Foi realizada uma pesquisa exploratória, tipo survey. Foi utilizado o questionário publicado na Revista Veja sobre o conhecimento e aplicabilidade do Testamento Vital. Este questionário foi aplicado para profissionais da área de saúde em quatro hospitais (dois públicos e dois privados). Resultados: Entre os profissionais entrevistados, 60 (74%) não tinham conhecimento do Testamento Vital, porém, 72 (88,9%) gostariam de ter sua vontade respeitada e sem o prolongamento artificial de vida. Após conhecimento, 80 (98,8%) consideraram o Testamento Vital benéfico para o paciente e para a equipe. Conclusão: Este estudo revela que os profissionais da saúde têm precário conhecimento sobre o Testamento Vital. Ao conhecê-lo, os profissionais demonstraram o desejo de aplicá-lo para si próprios em caso de necessidade. Portanto, ressaltamos a necessidade de conhecer a regulamentação.

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